🚨 “Princesinha do Crime” foge de penitenciária em São Paulo após resgate cinematográfico
Rafaela Sampaio Camorim, conhecida como a “Princesinha do Crime”, protagonizou uma fuga audaciosa do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) do Butantã, na zona oeste de São Paulo, nesta quinta-feira (18). Aos 27 anos, Rafaela cumpria pena de 12 anos por liderar uma quadrilha especializada em roubos de veículos de luxo.
Apesar da ficha criminal extensa, nas redes sociais ela mantinha uma imagem de profissional dedicada: se apresentava como recepcionista experiente, formada em pedagogia pela Faculdade São Bernardo em 2020. A realidade, no entanto, era bem diferente. Capturada em janeiro de 2022, aos 23 anos, Rafaela foi presa após uma operação conjunta entre a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal de São Bernardo do Campo, que resultou na apreensão de cinco carros roubados.
🔫 A fuga cinematográfica
Segundo informações apuradas, a fuga ocorreu no início da tarde. Um casal armado aproveitou a chegada de um caminhão de entregas para invadir o CPP, render os vigilantes e resgatar Rafaela. A dupla entrou no refeitório, trancou uma agente penitenciária em um banheiro e saiu com a detenta em direção à Rodovia Raposo Tavares.
A Polícia Militar Rodoviária foi acionada imediatamente, e helicópteros passaram a sobrevoar a região em busca dos fugitivos. A motivação da fuga teria sido a iminente transferência de Rafaela para o regime fechado.
⚠️ Estrutura precária facilita fugas
Fontes do sistema penitenciário revelam que o CPP feminino do Butantã enfrenta sérios problemas estruturais: falta de agentes armados, déficit de funcionários e viaturas em condições precárias para escoltas. Em 2021, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo já havia solicitado a transferência das detentas após vistoria apontar riscos no prédio.
Fugas não são novidade. Em 2024, sete presas escaparam da mesma unidade em apenas 48 horas, evidenciando a fragilidade do sistema.
🚓 Buscas continuam
As autoridades seguem mobilizadas na tentativa de localizar Rafaela e os envolvidos no resgate. A fuga da “Princesinha do Crime” reacende o debate sobre a segurança nas unidades prisionais e a necessidade urgente de reformas no sistema penitenciário paulista.
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