No fim de novembro, uma menina de 12 anos morreu após tomar um chá abortivo, mas laudo publica esta semana mostra que ela não estava grávida.
Uma criança de 12 anos que morreu após tomar um chá abortivo, no interior do Maranhão, não estava grávida, segundo laudos do Instituto Médico Legal (IML) divulgados neste domingo (11). A menina morreu no último dia 23 de novembro.
Na época, a mãe da criança foi presa preventivamente, após admitir que ofereceu o chá de ervas abortivo à filha por acreditar que ela estava grávida de algumas semanas, após ter sido estuprada.
Antes de tomar o chá, a mãe levou a menina para um pai de santo, que faria o aborto. Ao ingerir o líquido, ela passou mal, levada ao Hospital Municipal de Joselândia, mas já chegou ao local sem vida.
A perícia da Polícia Civil e o laudo do IML, entretanto, mostraram que a criança não estava grávida no momento em que tomou o chá e morreu.
Até o momento, a mãe da menina e o suposto pai de santo continuam presos na Delegacia de Polícia de Joselândia, responsável pelas investigações do crime. A Polícia Civil também investiga o estupro que teria levado à suspeita de gravidez da criança.
