Em depoimento à polícia, o confessou ter cometido os crimes por motivos banais: a pressão crescente da família por notas boas e a proibição de usar o celular para jogar e para conversar com os amigos.
O pai do menino foi à farmácia comprar um remédio para a esposa e, pouco antes de sair de casa, retirou o celular do menino, no que foi definido pela criança como sendo “a gota d’água” que desencadeou o crime.
Quando o pai retornou da farmácia, já encontrou a esposa morta, baleada quando estava deitada. Encontrou o filho com a arma na mão e pediu para ele soltar o revólver. Ao invés disso, o menino atirou no pai e o atingiu no tórax, deixando-o gravemente ferido.
Com o barulho dos tiros, o irmão do suspeito, de sete anos, correu para abraçar o pai. Acabou sendo baleado pelas costas e morrendo no local.
O menino foi apreendido pouco depois do crime e levado para a Delegacia de Homicídios e Entorpecentes da Polícia Civil em Patos.
//Do G1 Paraíba